[Para o Zé Maria]
És a noite, calma e negra,
A noite que faz sonhar.
És um rio,
Vermelho e compassado,
Saliente na pele quente que és.
És e fazes e gostas do líquido da
Vida,
Que vive no coração – meu e de todos –
E faz viver.
És a beleza da dor,
Do morder o amor nocturno,
Do fazer o amanhecer.
Crepuscular, todos te amam.
Sol da noite,
Luar da alma.
És tu.
Um ‘rapaz-homem’,
Esculpido,
Eterno.
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toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.
as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.