quarta-feira, 24 de novembro de 2010

vidas passadas

[Para o Zé Maria]

És a noite, calma e negra,
A noite que faz sonhar.

És um rio,
Vermelho e compassado,
Saliente na pele quente que és.

És e fazes e gostas do líquido da
Vida,
Que vive no coração – meu e de todos –
E faz viver.

És a beleza da dor,
Do morder o amor nocturno,
Do fazer o amanhecer.

Crepuscular, todos te amam.

Sol da noite,
Luar da alma.

És tu.

Um ‘rapaz-homem’,
Esculpido,
Eterno.

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toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.

as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.