quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Em Memória de Paulo Alexandre Soares Jacinto - PAI

Queria ter-te aqui. Queria poder ver-te. Queria que me consolasses  e me desses um abraço, que dissesses que tudo vai ficar bem. Mas não posso. A tua morte foi tão dolorosa. Passados todos estes anos continuo a não aceitar esse facto. Todos morrermos, mas porque é que tu tiveste de morrer, tão cedo?Sei que é injusto dizer isto, sei! Mas às vezes penso como seria se aqui estivesses, para me ouvir, para me ajudar e para me contradizer quando fosse preciso.

Mas apesar de tudo, nunca me esquecerei de ti, daquilo que passámos. Não foi muito, mas foi especial. Amo-te mais que tudo, pai. Viverás para sempre no meu coração, pois não interessa naquilo que acredito, nas crenças que tenho ou aquilo que falo, penso ou faço. O que interessa é que eu sei que, um dia, morrerei, mas comigo tu não morrerás, pois o amor e as memórias são mais fortes que o tempo, que o corpo. As memórias e o amor são como a alma, imortais, intemporais, transcendentes. Independentemente do que digam, são-no. O espírito permanece, nem que seja nos pequenos gestos que tivemos. E contigo não é excepção. Amo-te, sinto a tua falta, mas sei que estarás sempre comigo

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toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.

as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.