quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Homem Mistério

Quando tu me tocas,
Nas minhas cordas –
 – Nas cordas certas –
– Afinado,
O gemer da (minha) guitarra
Ecoa.

A [minha] doce música eleva-te
E cantamos juntos.

Melodia dos céus.

Depois,
Tocas as minhas teclas
E os meus botões.
Lentamente. Com magia.

Ficamos orquestra
Em sintonia.
E, alto, as notas soltam-se
E a nossa canção soa.

Meu maestro, meu músico,
Meu instrumento.

(Nossos lábios
Criam a doce cantilena que,
Com a letra certa,
Me levam embalada no ritmo,
Até ao infinito do audível)

[Depois,]
AHHHHHHHH!

Somos sinfonia.



["a essência daquilo que tu és"]

1 comentário:

  1. adoro. os teus poemas são de um erotismo bastante sensual e telepático *.* gosto dessa subtileza.

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toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.

as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.