segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Linger

isto resume tudo. não sei que palavras escrever mais.

as cartas caíram em desuso. mas se pudesse escrevia uma para ti.
«aliás, se pudesse não. quando tiver tempo. já.»

as coisas aconteceram de forma tão repentina, foi tudo tão rápido. mas ganhei aquela coragem, falei-te. acho que fiquei a conhecer-te melhor. espero. e, apesar de tudo, não posso deixar de sentir um enorme carinho perpétuo.

somos diferentes. mas somos ambos livres. queremos ambos ser livres. embora eu saiba que se fôssemos (sim, nós, juntos) seríamos livres na mesma. resultávamos. resultamos.



mereces que continue a escrever sobre ti. mesmo sem quereres o que eu quero.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

So, in a manner of speaking, I just want to say that, just like you, I should find a way to tell you everything by saying nothing.

tenho tanta coisa para dizer. e não consigo escrever nada.

i wish you could hear me without me saying anything.

am i?

sabes, eu tento. juro que tento. tento demais até, de acordo com eles, de acordo contigo.

o conceito de 'demasiado querida' é um pouco confuso para mim...serei só eu?

enfim. eu estou aqui, sou chata, sou querida, sou tudo e sou nada. estou aqui para te apoiar mesmo que não queiras, mesmo que não vejas isso. estou aqui. e daqui não saio.

pode ser que um dia me vejas.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ave Rara


Não. Não te vou dar o prazer de ficares inchado tal perú na Véspera de Natal, até porque inchado já és.

Na realidade, mais depressa te recheava para ires ao forno e depois te trinchava para servir numa bandeja dourada ao mundo - e sim, aí sim para ver as tuas entranhas como elas verdadeiramente são - do que te regava com o meu molho especial.

Tic tac,tic tac, tic tac... o relógio está a contar; a travessa está pronta para servir; só falta mesmo chegar a época da caça às aves... e não te vale de nada esconderes-te, é a lei do mais forte que subsiste e,desta vez, I'm the one holding the gun.

contracção da proposição 'com' & o pronome pessoal 'migo'

Quem me dera ser feliz longe de ti.


os dias passam e eu fico na mesma. horas a fio a pensar o que terei feito de errado, porque é que não sou suficientemente boa para ti? e mesmo assim não consigo largar porto. mudar de mares, levantar âncora.
até já as gaivotas troçam de mim - sim, as gaivotas! - até elas. não há nem mar nem rio nem terra que me tire estas amarras e desfaça os nós que deixas(te) em mim. nós fortes, de marinheiro do alto-mar e não de um qualquer capitão de água doce; muito menos de um surfista da banheira.

até que apenas me pergunto: onde estás tu? onde está o barco? onde está a carta de apoio à navegação? é que, sabes, mesmo querendo navegar, torna-se difícil fazê-lo sozinha sem mapa, sem rumo, sem Norte.
melhor!, parece que a bússula avariou deixando apenas o Sol como ponto de referência. e, esse, todos sabemos como pode ser enganador na sua opolência ofuscante, cegando-nos e queimando-nos a pele.

(depois, temos sempre os icebergs catastróficos, claro; pedras de gelo duras como tu)


em vez de remares contra a corrente, vai mas é nadar com o teu
"Patinho de Borracha"

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

posso fazer um castelo de areia?

e se me deixasses criar uma fantasia no ar salgado, naqueles dias de mar perfeito, calmo e límpido dos quais tenho saudades e pelos quais anseio, tal criança inocente à espera do seu chupa-chupa colorido?

seria assim tão mau? construir castelos de areia banhados pelas ondas resolutas.... fazer barquinhos de papel capazes de navegar oceanos inteiros só para te achar... ou um avião numa folha escrevinhada e semi-amachucada que voasse com a ajuda do vento calmo de Verão...?



e se um dia fôssemos?





não te apoquentes, eu 'tomo cuidado' com as minhas fantasias de cristal.
 nunca me esqueço da sua fragilidade

domingo, 9 de janeiro de 2011

crescer dói

apercebi-me da inevitabilidade de crescer. falta um mês para aquele 'já passou mais um ano? damn' que todos os anos me assola. olhando para várias coisas concluo que nada vivi comparado com o que podia ter vivido

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Acto III - "like a bone, i'm so breakable"

"it's all about the hormones. it's all about the hormones. those dreadful hormones. it's all about them. it can only be. i wouldn't cry like this if it was not. it's all about the hormones. i must have a problem. i have to go to the doctor. it's all about the hormones." - i keep telling myself.

But is it? If I really start to do what people tell me to - if I start to think it through - maybe I'll see it's not. Not about the hormones. Maybe I'll believe I could be saved.



Maybe I can live; not survive, but live.



somos uma horta feliz de vegetais doidos

(porque todas as boas conversações merecem destaque na nossa vida)

C.-"subjugar é uma palavra quase tão boa como possuir."
M.S.-"ouch..."
C.-"sinto-me tied up."
R.C.-"nããããããããão"
C.-"sim. my heart is being crushed like toast crumbles"
R.C.-"odeio"
C.-"it's pretty poetic though. and tragic. shakespearean even"
C.P.-"darling, you give love a bad name"
R.C.-"Shakespear hated toast. he prefered pears. mexidas, não batidas."
C.-"i like apples. they're juicy" "love calls himself bad names"
C.P.- "Strawberry fields forever"
R.C.-"‎'amor', o sentimento que tem um disturbio de personalidade."
C.P.-"Love can do that 'cause he's more powerful than you.Whoever has more power wins."
C.-"a bipolaridade dele faz com que tenha cabeça happyfílica e uma cauda happyfóbica."
conclui-se que:
a)o amor é um ditador cujo poder julga ser supremo e superior ao meu.
b)ele é uma molécula anfipática

c) tem um distúrbio de personalidades múltiplas
d)tem problema psiquiátrico - é bipolar
e)esta questão não tem resposta dado que é eticamente reprovável
f)todas as anteriores.
g)nenhuma das anteriores"

R.C.-"one of these days, Alice... right to the moon!"
C.-"‎'sky is the limit'; 'estou na lua, não me chateies que eu agora estou na lua'"


SOMOS VEGETAIS.

#cenourinhas são prós coelhinhos \m/

cartas ao vento #3

brisa que me trazes todos aqueles que me amam.
OBRIGADA.
és o ar que me aquece a alma,
o toque macio, a ternura, que me acaricia a pele,
o beijo que me aconchega.

brisa que me trazes todos aqueles que me amam.
és tu.

happy people with their happy faces everywhere in pairs, doubling up. how i hate to gamble.

i hate happy people. i hate them, really.

why do they all have to be happy when I'm feeling miserable? and with their oh-so-perfect lives surrounding me from everywhere?

and why does it always seem that when one gets happy, everyone else gets happy as well? geez.

I DO NOT HATE HAPPY PEOPLE. I JUST ENVY THEM.



(I know, I'm stupid, ungrateful and selfish. but I can't stand the crying anymore. because it's not just a river. by now, my tears could fill an entire ocean)


já nem isto faço bem.

cada vez mais vejo o tamanho (e qualidade) dos meus pensamentos diminuírem.
 já nem escrever consigo.

 great. e agora, que é que eu faço?




"vale a pena pensar nisto"

domingo, 2 de janeiro de 2011

erase and rewind

e começar de novo, não? quero.

rewind it. let's go back to the 'nice to meet you' part





METAMORFOSES
dondoca na boa vida. dondoca não, bomboca.

i hate lies

i eat lies for breakfast, at lunch and dinner and still they keep popping up like popcorn.

gosh, how i hate lies.

love actually

não sei o que é o amor. nunca amei. será que amei? não sei. não sei nada.