domingo, 8 de maio de 2011

ridicularidades femininas

porque toda esta conversa de malmequeres perdidos num diz de nuvens cinzentas me ajudou.

D. - "acho que sofremos todas [do mesmo mal - não saber escolher o homem]"
C. - "ou isso ou eles são todos idiotas. começo a achar cada vez mais que sim"
D. - "lá isso são! ou entao nós é que somos demasiado sentimentalistas"
C. - "não, eles também são. só que fogem disso como quem foge de um monstro de 7 cabeças e preferem fingir do que admitir o que sentem e, sei lá, parecer mal"
D. - "houve alguem que me disse que eu era retrógrada e ingénua por acreditar em príncipes encantados. que na vida tudo se resumia a prazer"
C. - "também já me disseram isso, mas, sabes, há pessoas que gostam de magoar as outras [não digo que o prazer não governe as coisas, mas não é o único factor.]não sei deve dar-lhes um gozo qualquer. mas essa pessoa nunca vai ser feliz"
D. - "tens razão, ele nunca vai ser feliz. mas tambem acho que é porque não quer. enfim, magoou mas abriu-me os olhos"
C. - "não sei. eu cá acho que talvez quem não vai ser feliz sou eu. devia ser mais assim, mais despreocupada. mas parece que quem erra sempre sou eu. com todos."
D. - "podes sempre tentar de novo. não penses que condenaste a tua vida inteira só porque houve uns tempos em que não conseguias ver com clareza as coisas (porque estavas demasiado absorvida noutros sentimentos). achas que é assim tao impossivel? eu acho que as pessoas têm memórias bem curtas. procurar incessantemente é prejudicial, deixamos de viver. vive a vida, ele há-de aparecer e quando aparecer, arriscas e vês no que dá."
C. - "penso demais em tudo."
D. - "eu às vezes também acho que sou demasiado cerebral; chego a invejar as pessoas que fazem tudo sem cabeça e talvez seja esse o nosso problema. se deixássemos as coisas andar quem sabe se tudo não seria diferente"
C. - "mas ao mesmo tempo sinto que não fazer nada é igual a não ter nada. porque não tentei"
D. - " lá está...mas deixar de pensar não implica deixar de tentar. tentas sem pensar, tentas simplesmente. sem ponderar, sem pensar nas consequências, ou nos mil fins trágicos e felizes possíveis"
C. - "sim. ultimamente é o que tenho feito. deixar-me levar. a ver vamos onde isto pára." 

1 comentário:

  1. Devo dizer, que na minha revolta habitual, contra o mundo e as pessoas, discordo de tudo, menos da tua última frase !

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toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.

as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.