sábado, 14 de maio de 2011

o hábito das conversas de café

C. - "obrigada por sempre perceberes o que eu acho. anyway, eu também não procuro isso com o X. é estranho mas, sabes, para mim ele podia dar-me tudo o que preciso numa relação, mas mesmo assim quero ficar como estamos. porque podemos andar nisto para sempre e nada o pode estragar e não é vinculativo. e é melhor. e julgo que ele acha o mesmo. numa espécie de: 'ok, esta coisa é o tipo de relação mais séria que vou [consigo] ter'. mas sem ser nada e ser tudo. makes sense? talvez."

R. - "sim. caraças. entendo-te tão bem e é ridículo. porque aposto que alguém que olhasse para o que acabaste de dizer nos chamava malucos. for sure"

C. - "mas percebes?"

R. - "entendo bem. e acho que se estás super bem com o X, e nenhum quer arriscar perder o que tem...bem, acho natural."

C. - "pois. e eu acho que será assim forever. e sabes que mais? (weird part) até gosto. normalmente sentiria que falta algo e normalmente (dada a natureza fugaz das minhas relações nos últimos tristes tempos, seria o oposto do que estaria agora a faltar). porque agora tenho a parte mental toda. tudo. a ligação. mas sem a parte carnal que costumo ter. weird. como se desse para separar e ter pessoas diferentes nas diferentes 'áreas'. jesus,não faço sentido nenhum"





the bond.
eu diria que esta palavra diz tudo.

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toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.

as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.