quinta-feira, 12 de maio de 2011

leitora de almas

transcrevendo:

"A morfina psicológica do ar que te rodeia ataca-me sempre todos os músculos e faz a minha alma tombar. Na mão trazias um pequeno livro de páginas já amarelas, desgastado pelo tempo. Disseste-me que podia cheirá-lo, sabendo ser o vício de qualquer leitor. Estávamos separadas por uma distância mental enorme, um abismo psicológico. Este bilhete era só para te deixar saber que foi a primeira vez que me soube tão bem estar tão afastada mentalmente de alguém, e ainda assim a sentir-te tanto em mim."


um dia vou saber ler.

Sem comentários:

Enviar um comentário

toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.

as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.