sábado, 19 de fevereiro de 2011

tenho andado a pensar demais em ti, Tu que não és nenhum dos outros Tus que aqui se encontram para tomar chá nas minhas palavras. um novo Tu, talvez. mas desta vez, e ainda com tanto daquele Tu ainda a pairar no meu pensamento, vou ter calma.

Não quero precisar das tuas palavras. Não quero. Não quero. Não quero.
Não quero mais palavras.
Quero gestos. Quero qualquer coisa que não sei que quero.Que tenho medo de querer.
Tenho medo de pensar em ti porque na realidade não devia. Não é justo para ti, para mim, para nós, para ele(s).
Sou tão incapaz de conseguir desligar-me das letras e das palavras e das frases e dos textos. Sou tão incapaz de diminuir o fluxo linguístico de que necessito.
Sou tão fácil de ler e tão difícil de folhear. Sou um livro inútil, inacabado e incompleto - Sou um infinito de vocábulos que desperdiças.

E, mesmo assim, não me farto das tuas palavras.

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toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.

as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.