domingo, 24 de abril de 2011

amor? era uma água tónica com limão e duas pedras de gelo

alguém me disse para eu me deixar ir. «aproveita e deixa-te ir; não planeies. apenas, vai» ou qualquer coisa do género muito ao estilo nómada.


fiquei a pensar nisso. em deixar-me ir. com(o) o vento e, por qualquer razão, quero. o mais estranho aqui é não conseguir - nem ir nem ficar nem nada. parece que parei. deu-se um completo shut down (ou talvez tenha sido mais uma hibernação em tempos de frio emocional). seja o que for que tenha acontecido, mudei. não consigo desenovelar-me. não sei se me estão a compreender bem, mas é algo estranho...como se estivesse presa numa realidade paralela em sonhos e só consiga viver adormecendo. e, às vezes, nem isso.

o amor NÃO é uma estrada de sentido único, nem uma sem saída...e muito menos uma de sentido proibido. infelizmente, parece-me que o código foi esquecido e governa a lei do mais forte, i.e., de quem se pode dar ao luxo de não querer entender o que está mesmo à frente dos seus belos e ternos olhos castanhos.



"Porque, no fundo, tudo aquilo de que precisas é um corpo para respirar e um mundo para viver. Pode ser uma merda, pode não valer a ponta de um corno. Mas é o mundo: o teu mundo. Aproveita-o. E respira. Até que te falte a respiração."
Pedro Chagas Freitas

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as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.