sexta-feira, 10 de junho de 2011

tenho de parar de sonhar acordada. julgo que comer chocolate teria o mesmo efeito, mas menos culpa associada.

consigo imaginar-nos a comer pastéis e a beber café noite fora, envoltos numa conversa sobre literatura e uma troca de sorrisos e disparates que tais.

consigo imaginar toda uma fantasia construída sobre fundações de natas em castelo. uma discussão sobre política aqui, uma cerveja bebida ali e umas viagens por esse mundo fora.

consigo imaginar momentos perfeitos de tão ridículos que são. saídas que nunca aconteceram mas que enterneceriam o mais insensível dos mortais. cocktails chiques e vestidos de gala, seguidos de uma corrida pela cidade, descalços.

consigo imaginar-te. ver-te. quase que sentir-te e cheirar-te.

só não consigo é imaginar a realidade.

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toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.

as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.