quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

X+(eu)=2

julgo que é quando perdemos as contas a quem é X, Y ou Z que concluímos o emaranhado que é a nossa existência. recordo e releio excertos do passado que passei e sinto que tudo poderia ter sido em relação a qualquer caracter alfabético por quem eu um dia tive especial predilecção no acto de escrever.

uns, é claro, são evidentemente vogais; outros, consoantes. mas, no fundo, não passam todos de letras que formam palavras que formam frases que formam parágrafos que formam capítulos que formam vidas.

não sei já se tu, símbolo de alfabetização, eras X, Y ou Z. talvez fosses matemática. talvez ainda sejas álgebra... só sei que tu és o único botão no meu teclado que continua a ser gasto vezes e vezes sem conta. e só espero que um dia destes possa escrever-te livremente na minha caligrafia própria e complicada.


"Let X equal the quantity of all quantities of X. Let X equal the cold. It is cold in December. The months of cold equal November through February. There are four months of cold, and four of heat, leaving four months of indeterminate temperature. In February it snows. In March the Lake is a lake of ice. In September the students come back and the bookstores are full. Let X equal the month of full bookstores. The number of books approaches infinity as the number of months of cold approaches four. I will never be as cold now as I will in the future. The future of cold is infinite. The future of heat is the future of cold..." [in Proof]

1 comentário:

toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.

as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.