sou como aquela personagem, a Nanny McPhee:
fico enquanto precisam de mim mas não me querem. vou-me embora quando me querem mas já não precisam.
poderia dizer que isto é triste. mas, na verdade, é apenas a forma como as coisas são.
não sou usada; deixo-me usar, é ligeiramente diferente.
e, no fim, fica apenas a convicção que a minha passagem (breve ou não) ajudou.
mudou aquela pessoa.
tornou-a melhor.
mesmo que eu nunca fique. mesmo que a minha vontade e os meus desejos nunca se cumpram.
[resta-me esperar que haja alguém como eu e que, num desses vôos primaveris, nos encontremos e mudemos de rumo simultaneamente, fugindo do vento que nos arrasta]
Espero igualmente que encontres alguém como tu, e que juntos mudem de rumo :)
ResponderEliminarAh a sensação de nos deixarmos ser usadas! Tão conhecida...