tenho os pés descalços em mámore, como tenho as pernas nuas em cetim. a chuva cai e fico a pensar se o seu som na vidraça é calmante ou curioso. chego à conclusão que não é nenhuma das coisas; chego à conclusão de nada.
e tão frequentemente me queixo de pensar demais que quando não quero pensar de todo só penso no que não devo. e nada concluo. nunca concluo nada. jamais irei concluir algo.
sim, odeio facilitismos. mas por vezes dava tudo para que as coisas fossem simples e a solução óbvia; só às vezes.
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toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.
as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.