"A morfina psicológica do ar que te rodeia ataca-me sempre todos os músculos e faz a minha alma tombar. Na mão trazias um pequeno livro de páginas já amarelas, desgastado pelo tempo. Disseste-me que podia cheirá-lo, sabendo ser o vício de qualquer leitor. Estávamos separadas por uma distância mental enorme, um abismo psicológico. Este bilhete era só para te deixar saber que foi a primeira vez que me soube tão bem estar tão afastada mentalmente de alguém, e ainda assim a sentir-te tanto em mim."
um dia vou saber ler.
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toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.
as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.