Para o João Apolinário
Podias quebrar a bruma de
Mistério que levantas tal
Nuvem esfumada no céu.
Podias ser menos e mais
e mesmo assim ser apenas
Tu.
Mas tu és a tal cascata
De sensações
Que flui e escorre
Em permanência constante, sem ninguém a apanhar.
E que para sempre será Sol da natureza seca.
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toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.
as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.