Para o João Sousa
Como escultura
Surges do nada.
Moldado a barro e giz.
Entalhado, desenhado, cinzelado.
Não deixas, porém
De sair do teu pedestal,
Abraçando o mundo
E os seus comuns mortais.
Um dia poderás verdadeiramente
andar entre nós como igual,
Sem deixares aquele rasto de gesso
Perdido.
Sem comentários:
Enviar um comentário
toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.
as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.