e dirias tu que sou, talvez, ridícula por me sentir em dispneia emocional quando me apercebo da minha ridicularidade a perseguir castelos imaginados de futuros em comum num desses eléctricos que percorrem a cidade. e eu responderia que sim, que sou ridícula. mas que hei-de percorrer todos os jardins antes de desistir de ter uma noite bem dormida, sem hiperventilações nem cloreto de sódio diluído em gotas de sonhos que sempre o serão.
mas porque é que não posso ter o meu próprio canteiro?
um dia hei-de receber uma flor.
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toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.
as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.