soubesses o que a vida já deu voltas, saberias como tudo isto me é estranho.
perdi a vontade de escrever como quem perde a vontade de beber um café pela manhã: de forma casual e sem me aperceber; foi só quando as cefaleias da abstinência me atacaram que entendi o que tinha deixado por fazer inconscientemente. «tsc, cabeça a minha», pensei eu. mas, não. de facto, não se pode comparar a abstinência da escrita com outra qualquer. não escrever é não respirar. sucumbi.
«o mundo está diferente», são estas as minhas primeiras palavras após regressar ao mundo dos consumidores de oxigénio. «eu estou diferente».
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toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.
as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.