escrever sempre foi para mim como...respirar. pequenas gotas de tinta que escorrem tal moléculas de oxigénio que se difundem em mim, por mim e para mim. (tinta é como quem diz dados digitais, numa espécie de corrente de ar que invadiu o meu espaço e a minha corrente sanguínea).
mas ultimamente perdi-me. já não tenho nada para dizer. ou melhor, tenho mas não quero. porque sempre que falo, sempre que me mostro, sempre que penso, é demais. tudo desaba.
e nem uma brisa cheia desse gás essencial me consegue salvar de mim própria.
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toca-me ao de leve, com gentileza. e, depois, quando me tiveres cativado, poderás então fundir a tua alma à minha.
as palavras são coisas curiosas, há quem diga que dão vida. por isso, escreve. dá-me vida.